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Posted by : Alunos controversos segunda-feira, 29 de julho de 2013


A mesa de abertura da 6ª edição do Controversas – evento organizado pelo setor de Jornalismo do Departamento de Comunicação Social da UFF – encheu o auditório Paulo Freire, no campus do Gragoatá. Cerca de 80 pessoas, na maioria estudantes, foram conhecer as produções audiovisuais do curso, em apresentações conduzidas por alunos que participam de sua elaboração.
Foram exibidos quatro trabalhos realizados nas disciplinas de audiovisual, coordenados pelas professoras Renata Rezende e Denise Tavares: o programa Mosaico, a revista eletrônica Bits Ciência, o boletim Unitevê e o documentário Terra à Vista.
            A aluna Gabriela Vasconcellos, que apresentou o programa Mosaico, disse ter ficado ficou muito feliz com o espaço. “Acho que a importância do Controversas é enorme. Os temas são sempre interessantes, que instigam o debate, é por isso que faz sucesso. Estou muito feliz de participar nesta edição do ‘outro lado’, certamente vai me acrescentar muito como estudante e também profissionalmente”, afirmou.
            Para ela, o tema escolhido para esta edição fomentou discussões relevantes para a formação de uma visão mais crítica do mercado de trabalho, além incentivar mais produções na graduação. “Acredito que muita gente entra no curso desejando trabalhar na televisão, mas certamente tem dúvidas, principalmente por ser considerado um mercado fechado. É uma oportunidade para os alunos conhecerem novos caminhos: saberem que é possível produzir material audiovisual experimental dentro da universidade, ou de forma completamente independente, e que isso pode servir de portfólio para conseguir um estágio, ou um emprego”, ressaltou.
            O aluno Douglas Nascimento, que participou da realização do documentário “Terra à Vista”, sobre a ocupação da aldeia Maracanã, também apresentado nessa primeira parte do Controversas, contou que fazer o projeto foi uma experiência valiosa, apesar das dificuldades. “Participar foi muito bom. Infelizmente não consegui fazer tudo que queria. A faculdade de certo modo projetos mais longos, e nem todos os personagens bacanas querem falar com universitários. Mas foi produtivo. Acho que jornalisticamente contribuiu bastante para o nosso crescimento”.

Fechando a primeira sessão do evento, duas perguntas foram direcionadas aos alunos Wesley Prado e Filipe Galvão, que falaram sobre o documentário Terra à Vista. O professor de jornalismo João Batista de Abreu quis saber como foi a receptividade da assessoria de imprensa do governo do estado do Rio, que foi procurada pelos estudantes durante a produção do vídeo. Os estudantes contaram que mandaram vários e-mails para assessoria, mas não foram respondidos. Eles defenderam a necessidade de respeito às mídias alternativas, que vêm crescendo como um forte meio de comunicação, e enfatizaram a importância de denunciar as situações de descaso para que o quadro seja revertido.
            A segunda pergunta foi feita pela aluna Gabriela Vasconcellos que estava curiosa para saber se haveria uma parte dois do documentário. Infelizmente isso não está nos planos dos rapazes, que afirmaram ter outras pautas em mente.
            Para a professora Renata Rezende, a melhor parte foi ver o auditório cheio e a emoção de perceber a troca de experiências entre os alunos mais novos e os alunos que já produzem material audiovisual no curso. “Acho o Controversas um evento muito importante sob vários aspectos; por proporcionar o debate entre academia e mercado, por promover palestras e entrosamento extraclasse, e também por divulgar os trabalhos dos próprios alunos. Além disso, o Prata da Casa prestigia os antigos alunos, hoje, formadores de opinião”, completou.


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